Chegou a hora de você comprar seu café especial e você se deparou com variedades de cafés que você nem sabia que existiam. Essa situação lhe soa familiar?
Todos nós sabemos que o café faz parte da cultura brasileira. Porém, agora os tempos são outros. Os consumidores estão cada vez mais exigentes e isso reflete na oferta de produtos disponíveis no mercado. Essas mudanças ocorreram durante a última década e segundo dados da Associação Brasileira das Indústria de Café (ABIC) o consumo dos cafés especiais cresce entre 15% e 20% ao ano, 6 vezes mais que o consumo dos cafés tradicionais.
As Fazendas Pagliaroni atendem à demanda dos mais refinados paladares, cultivando as principais variedades de café disponíveis no mercado: Bourbon Amarelo, Bourbon Vermelho, Catuaí Amarelo, Catuaí Vermelho, Obatã e Mundo Novo. E qual a diferença entre estas variedades? Bom, vamos por partes. Neste post falaremos do Café Obatã.
Ao longo do tempo, alguns cruzamentos genéticos foram feitos com o intuito de melhorar a colheita ao criar uma planta híbrida mais resistente a pragas, a falta ou escassez de chuva, que tenha uma maior produção, uma bebida superior, enfim, por vários motivos. E o Café Obatã é um exemplo desses cruzamentos. As variedades que possui em sua formação são: 62,5% de Bourbon, 34,37% de Típica e 3,13% de Robusta.
Uma das principais vantagens no cultivo do Café Obatã, além da excelente bebida e sua alta produtividade, é a elevada resistência à ferrugem. Como?! Ferrugem?! Mas não estávamos falando de café? Sim, sim e sim… Ferrugem é um tipo comum de doença nas plantações e isso afeta também o cafeeiro. Tendo uma maior resistência à ferrugem, essa variedade pode dispensar ou reduzir a aplicação de defensivos agrícolas destinados ao controle químico da doença. Interessante, não é?!
E o que você deve esperar ao se deparar com uma xícara do Café Obatã? As características mais marcantes dessa variedade são a doçura dos grãos, aliada a uma forte intensidade de aroma doce e caramelizado, com notas de mel.